Partindo de um conto de Júlio Vanzeler – que assina também a encenação e a cenografia, em parceria com Rui Queiroz de Matos –, “Kitsune” constitui “uma reflexão sobre a morte, mas também, e inevitavelmente, sobre o ciclo natural que a ela conduz: o brincar, o amar, a possibilidade de viver e recordar sem arrependimentos, resgatando as coisas mais simples e as mais humildes tarefas diárias”, pode ler-se na nota enviada às redações.
A peça pretende, neste sentido, ser sobretudo um “elogio da vida” e um reencontro com a simplicidade e a possibilidade de dizer adeus tranquilamente. Em alternativa, “Kitsune” propõe o regresso aos elementos essenciais e humanos.
O regresso de “Kitsune” a Matosinhos integra o programa de comemoração dos 30 anos do Teatro de Marionetas do Porto, para o qual a companhia selecionou doze espetáculos do seu repertório.
Refira-se que as criações regressarão a diversos palcos da região a um ritmo mensal, até ao final de 2018, assim se assinalando as primeiras três décadas de vida da trupe fundada por João Paulo Seara Cardoso.