“Estamos a falar de uma previsão de três minutos entre a chamada e a chegada da viatura ao local de pedido do cliente. Os carros estão divididos (…) efetivamente em dez freguesias, com cerca de 40 espaços de aparcamento para táxis, o que dá essa possibilidade de resposta muito acima do que é expectável no mundo dos táxis. Três minutos à chegada à porta de um cliente, um tempo recorde”, explicou o presidente da empresa Matocooper, Adão Barros.
A Câmara Municipal de Matosinhos e a empresa Matocooper apresentaram o novo sistema digital de táxis no concelho, que permite ter acesso permanente à localização da frota através da georreferenciação e que encaminha, automaticamente, para o local da chamada o táxi que se encontrar mais próximo, reduzindo o tempo de espera dos clientes para uma média de três minutos.
“É o único concelho do país que tem os táxis todos na mesma central de rádio e isso denota organização e união (…). Esta plataforma vai pôr o concelho munido de comunicações e de uma rapidez de serviço muito acima do que era expectável”, considerou o presidente da Matocooper, reconhecendo que há 50 anos havia o sistemas de comunicação via rádio, mas que era necessário “uma plataforma mais evoluída” que através de uma mensagem eletrónica ou de uma chamada telefónica possa aceder ao serviço de pedido de táxi.
A nova solução mais evoluída tecnologicamente e que foi adotada pelos taxistas de Matosinhos, com o apoio da autarquia, é também uma “capacidade de resposta” à concorrência.
A nova solução já inclui novas tendências como equipamentos para telemóveis e redes sociais, que poderão ser utilizadas para interagir com o serviço de táxi sempre no sentido de facilitar o acesso dos utentes.
O cliente pode, no interior da viatura, monitorizar o percurso através de um terminal eletrónico, uma forma de garantir a transparência do serviço e adequando os táxis de Matosinhos à concorrência de aplicações informáticas como a Uber.
