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Taxas turísticas no Porto podem mesmo avançar

Taxas turísticas no Porto podem mesmo avançar

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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, admitiu esta terça-feira introduzir taxas turísticas na cidade para “atenuar a pegada turística na cidade” ou para comprar imóveis que a Câmara “não quer que sejam destinados ao turismo“.

De acordo com o autarca, “a taxa, a ser criada, devia ser usada para atenuar a pegada turística na cidade ou adquirir edifícios que a Câmara pretende que não sejam destinados ao turismo”.
Rui Moreira defende que esta questão “deve ter um grande consenso” e deve ter em consideração “o que se passou em Lisboa” ou em outros locais onde a taxa é aplicada.
O assunto foi abordado na sessão camarária desta terça-feira a propósito da verba destinada ao turismo na Primeira Revisão Orçamental e às Grandes Opções do Plano para 2016, aprovada e que faz o orçamento municipal subir para 267,4 milhões de euros.
Já em janeiro, Moreira tinha garantido que os hotéis que estão a surgir no Centro Histórico não afetam a classificação como Património da Humanidade.
“Relativamente ao Património da Humanidade, não vemos que haja risco, ou que esse risco possa resultar da reabilitação de edifícios para fins de hotelaria”, afirmou o autarca.
Na altura, o presidente da câmara explicou que o risco que existe é o da gentrificação [valorização imobiliária acompanhada da deslocação de residentes com menor poder económico] e a Câmara “tem vindo a tomar medidas para a evitar”, designadamente deixando de vender casas camarárias no centro histórico.
Em novembro de 2014, Rui Moreira disse que a eventual introdução de taxas turísticas exige “prudência infinita” e uma avaliação macroeconómica, “para não matar a galinha dos ovos de ouro”.

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