Entre abril e junho de 2014, e segundo o INE, havia 728,9 mil pessoas desempregadas, o que representa uma diminuição homóloga de 15,9% e uma queda em cadeia de 7,5%, ou seja, menos 137,9 mil pessoas e menos 59,2 mil pessoas, respetivamente.
A diminuição homóloga da população desempregada é justificada, segundo o INE, pela redução de 81,4 mil homens desempregados, queda do número de desempregados em todos os grupos etários e, em particular, entre os 35 e os 44 anos e diminuição de 116,5 mil pessoas desempregadas com um nível de escolaridade completo correspondente no máximo ao 3.º ciclo do ensino básico, A redução de 142,5 mil desempregados à procura de novo emprego e a diminuição de 91,8 mil desempregados ou à procura de emprego há mais de 12 meses também contribuiram para a descida do número de pessoas desempregadas.
No segundo trimestre do ano, a taxa de desemprego dos homens (13,5%) foi inferior à das mulheres (14,3%), representando, em termos homólogos, uma redução de 2,8 pontos percentuais no caso dos homens e de 2,1 pontos percentuais no caso das mulheres.
Relativamente ao desemprego jovem, no segundo trimestre, 129,3 mil pessoas entre os 15 e os 24 anos estavam desempregadas, representando uma taxa de desemprego de 35,6% nesta faixa etária, uma evolução que corresponde a uma queda homóloga de 8,6% e em cadeia de 8,7%.
O desemprego de longa duração também manteve a tendência de queda no segundo trimestre, tendo descido para os 9,4%, ou seja, 491,3 mil pessoas estão à procura de emprego há mais de 12 meses.
Contudo, os números hoje divulgados indicam que a população ativa diminuiu 0,9% em relação ao mesmo trimestre de 2013 (menos 47,4 mil pessoas), embora tenha aumentado 0,5% face ao trimestre anterior (mais 28,5 mil pessoas).
A população empregada, por seu lado, aumentou 2%, quer em termos homólogos como em termos trimestrais, para as 4.514,6 mil pessoas. Segundo o INE, estes dados vieram “confirmar a interrupção, observada no quarto trimestre de 2013, de um período de quase dois anos de decréscimos sucessivos da população empregada”.
Os Açores e a Madeira são as regiões com uma taxa de desemprego mais elevada, de 16% e 15,7%, respetivamente. Lisboa (15,1%), Norte (15%) e o Alentejo (14%) têm uma taxa de desemprego acima da média nacional, enquanto que o Algarve (13,5%) e o Centro (10,4%) foram as regiões que apresentaram uma menor taxa de desemprego, ficando abaixo da média.
