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Sucesso da Linha de Leixões? Há um fator que pode comprometer: alerta Lionesa

Sucesso da Linha de Leixões? Há um fator que pode comprometer: alerta Lionesa

A reativação da Linha de Leixões, que arrancou a 9 de fevereiro, tem registado uma adesão considerável, com cerca de 18 mil passageiros nos primeiros dez dias de operação. No entanto, a Lionesa Business Hub, localizada em Leça do Balio, alerta para a necessidade de intervenções urgentes que garantam a viabilidade desta ligação ferroviária.

Eduarda Pinto, diretora-geral do centro empresarial, destaca a falta de conforto e de acessibilidade como fatores que podem comprometer a utilização contínua do serviço. Em particular, aponta a estação de Leça do Balio como um ponto crítico, referindo que, apesar de se situar a 15 minutos a pé do centro empresarial, as infraestruturas de acesso são insuficientes.

Para reduzir significativamente o tempo de percurso, sugere a criação de uma passagem que permita a travessia mais rápida da linha ferroviária. (via Porto Canal)

Além disso, a responsável sublinha que a estação, atualmente utilizada como armazém por uma empresa de construção, não dispõe de condições adequadas para os passageiros. Perante este cenário, a Lionesa manifesta disponibilidade para colaborar na melhoria das instalações e infraestruturas da estação.

Para mitigar algumas destas dificuldades, a Lionesa já implementou um serviço de transporte gratuito entre a estação de Leça do Balio e as suas instalações, garantindo nove ligações diárias para os trabalhadores do hub empresarial.

Infraestruturas e planos de melhoria

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A reativação da Linha de Leixões trouxe algumas melhorias, incluindo a criação de novos apeadeiros no Hospital São João e na Arroteia, bem como a renovação das plataformas de São Gemil e Contumil. No entanto, várias estações permanecem encerradas ou com condições precárias, como é o caso de Leça do Balio, que não dispõe sequer de um abrigo para passageiros.

O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, reconheceu a necessidade de recuperar as estações e reforçou que a modernização da linha deverá continuar para garantir o seu sucesso a longo prazo. (via Porto Canal)

Embora a ligação ferroviária ainda não tenha sido estendida até Leixões, a Infraestruturas de Portugal promete novidades em breve sobre esta possibilidade, o que permitiria uma melhor integração com a rede de transportes públicos, incluindo o metro, os autocarros da STCP e Unir, e o futuro metrobus.

Atualmente, o serviço de passageiros contempla paragens em Porto-Campanhã, Contumil, São Gemil, Hospital São João, São Mamede de Infesta, Arroteia e Leça do Balio. Nos dias úteis, realizam-se 60 comboios diários, com uma frequência de dois por hora nas horas de ponta, enquanto aos fins de semana e feriados a oferta se reduz para 34 comboios.

Para reforçar a mobilidade na zona, a partir de março entrará em funcionamento uma linha de autocarro da Unir, com ligações entre a estação de Leça do Balio e a Câmara Municipal de Matosinhos, numa frequência de um veículo por hora, segundo Carlos Mouta, vice-presidente da autarquia.

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