Mais de 60% das viaturas da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) são movidas a gás natural ou 100% elétricas, mas a empresa revelou à Lusa ter um “plano de contingência dinâmico e adaptável a diferentes situações”, caso avance a greve dos motoristas de mercadorias, com início previsto para segunda-feira e por tempo indeterminado.
“Concretizando-se o cenário de greve e verificando-se escassez de combustível, a STCP tem já delineado um plano de contingência dinâmico e adaptável a um conjunto de diferentes situações que poderão ocorrer”, diz a empresa, numa resposta escrita enviada à Lusa, citada pela Rádio Nova.
A STCP empresa tem uma reserva de combustível para “alguns dias”; no entanto, o reabastecimento “a curto prazo é essencial e urgente para evitar potenciais constrangimentos no serviço regular da empresa”.
“Embora a STCP disponha de reserva de combustível diesel que permite manter o funcionamento normal da frota por alguns dias, é importante reforçar que o reabastecimento a curto prazo é essencial e urgente, de modo a evitar potenciais constrangimentos no serviço regular”, explica a empresa.
“Mais de 60%” das suas viaturas são movidas a gás natural ou 100% elétricas, pelo que apenas a restante frota está “dependente do fornecimento de diesel” e pode ser afetada pela greve, destaca ainda a empresa de transportes públicos da Área Metropolitana do Porto, que opera em seis concelhos.
A STCP refere ainda que “prevê adaptar a sua operação, otimizando-a em quantidade, qualidade e continuidade, respondendo às necessidades dos seus clientes e populações dos seis concelhos onde opera”.