
“Vai ser uma capela de pequenas dimensões, adequada à dimensão da população da Afurada”, referiu Siza Vieira na apresentação do anteprojeto, demonstrando-se “grato” por ter sido convidado a fazer, pela primeira vez, uma obra em Gaia.
Para o arquiteto português, desenhar a Capela da Afurada mereceu uma “atenção especial” porque se lida com o sagrado e motiva a atenção de muita gente, a atenção de toda uma comunidade.
No total, o orçamento do projeto, ao qual ainda falta ultimar alguns detalhes, não deverá ultrapassar um milhão de euros, havendo a possibilidade de ser financiado por fundos comunitários, referiu o presidente da autarquia de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.
As obras deverão arrancar ainda durante este verão e durarão cerca de um ano porque são “simples e rápidas”, disse o autarca. “Este é um projeto que marca Vila Nova de Gaia, a Afurada em concreto e a região”, realçou.
Eduardo Vítor Rodrigues acredita que este novo equipamento religioso possa ser um atrativo na sua “dimensão arquitetónica” para os visitantes, acrescentando a isso ter a “marca Siza Vieira”.
O autarca explicou que a obra foi articulada com a Diocese do Porto, estando já “combinadas” as especificidades do espaço de culto com a visão arquitetónica. Segundo o presidente, a capela é um “elemento de mundialização” de que a Afurada precisava.
Em representação da Diocese do Porto, o novo bispo auxiliar António Azevedo sustentou que este novo espaço de culto será de “grande qualidade”, uma “referência mundial” e um “reconhecimento” à população da Afurada por ser “gente de fé”.