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Sistema de rega inteligente permitiu poupar 15% de água no Porto

Sistema de rega inteligente permitiu poupar 15% de água no Porto

O programa de rega inteligente implementado pela Câmara Municipal do Porto, nos espaços públicos, em 2014, permitiu uma poupança de água de cerca de 15%, revelou a autarquia, que confirmou estar atenta ao atual período de “maior stress hídrico”.

Em declarações à agência Lusa, fonte do município do Porto descreveu que a Câmara “tem vindo a ampliar a rede de espaços verdes dotados de sistemas de rega inteligente, automatizados com recurso a «software» interligado com estações meteorológicas e que permite a gestão das necessidades de rega em função das condições climatéricas, evitando a rega aquando de ocorrência de precipitação”.

Segundo a agência noticiosa, este programa, que tem como objetivo reduzir o uso de água desnecessário, “conta, atualmente, com um total de 14 sistemas instalados e em funcionamento, nos parques e jardins de maior dimensão” e tem assegurado “uma poupança de água na ordem dos 15%”, disse a autarquia.

O município portuense sublinhou também “que tem recorrido às águas dos lagos para a rega de grandes extensões de prado nos parques urbanos como, por exemplo, no caso do Parque da Cidade”.

Numa resposta a perguntas relacionadas com planos para combater a escassez de água e citando a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas lançada pela autarquia em 2016, a Câmara garantiu que tem vindo a fazer “uma aposta na gestão eficiente dos recursos hídricos e na poupança de água de forma sistemática” e descreveu algumas medidas e programas postos em prática nos últimos anos.

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“A Câmara Municipal do Porto vai acompanhando a situação e poderá tomar outras medidas conforme a evolução do tema na cidade”, acrescentam.

Relativamente a medidas de racionalidade de gestão da água disponível nos equipamentos públicos, em resposta à Lusa, o município afiançou que está a ser feita “uma gestão responsável de todos os equipamentos públicos como fontes, fontanários e bebedouros”.

“A disponibilidade da água nas fontes, chafarizes e espelhos de água é realizada com recurso a recirculação interna, sem necessidade de consumo contínuo, recorrendo-se igualmente ao fecho de alguns equipamentos com consumos desnecessários em momentos de maior stress hídrico”, é descrito.

A Câmara do Porto referiu ainda que os fontanários e bebedouros têm dispositivos redutores e doseadores do caudal “para garantir a utilização apropriada e responsável da água potável, inibindo a utilização indevida e o desperdício evitável de água”.

Foto: Filipa Brito (CM Porto)

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