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Sindika Dokolo quer participar no “enriquecimento da vida cultural” do Porto

Sindika Dokolo quer participar no “enriquecimento da vida cultural” do Porto

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O patrono da Fundação Sindika Dokolo quer participar no “enriquecimento da vida cultural” do Porto, com a recente aquisição da Casa Manoel de Oliveira e com “vários outros projetos” programados para a cidade Invicta.

De acordo com Sindika Dokolo, a aquisição à autarquia portuense da Casa do cineasta Manoel de Oliveira, por 1,58 milhões de euros, vai permitir constituir “uma ligação forte, intima, pessoal e humana” entre Angola e o Porto.
“Queríamos fazer ao mesmo tempo uma presença angolana no Porto, mas que seja também uma ponte e um sítio de troca, de encontro, com base numa relação virada para o futuro, construtiva. Eu, pessoalmente, estou muito entusiasmado com o que esse instrumento vai permitir entre Angola e o resto do mundo”, reconheceu o patrono da fundação, que no sábado se reuniu em Luanda com o autarca do Porto, Rui Moreira.
Sindika Dokolo, colecionador de arte e casado com Isabel dos Santos, filha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, reconheceu o “potencial extraordinário” do Porto e a associação que pretende estabelecer com a cidade, através da Casa Manoel de Oliveira, que será a sede da instituição para a Europa, mas também de “vários outros projetos”, nomeadamente uma parceria com a Casa da Música.
“Gostaríamos de participar de maneira proativa nesse enriquecimento da vida cultural do Porto”, declarou à agência Lusa.
Sindika Dokolo explicou que equipas técnicas estão já a avaliar a necessidade de intervenção e reabilitação na Casa Manoel de Oliveira, pelo que a abertura do espaço “vai depender da rapidez de execução das empresas de construção do Porto”.
Exposições sobre a arte Tchokwe – povo originário do interior norte de Angola e sul da República Democrática do Congo -, cuja recuperação está a ser levada a cabo pela Fundação Sindika Dokolo, serão um dos destaques do edifício do Porto.
A fundação Sindika Dokolo terá também acesso ao arquivo histórico e documental sobre a arte e povo Tchokwe, que se encontra na posse da Câmara do Porto.
“Vai-nos permitir recolher informação, disponibiliza-la a professores e universidades angolanas e criar um banco de dados na internet para que os colecionadores que suspeitam da origem de obras no seu poder possam verificar se pertencem aos museus nacionais angolanos”, concluiu Sindika Dokolo.

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