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Sindicato denuncia despedimentos nas cantinas escolares do Porto

Sindicato denuncia despedimentos nas cantinas escolares do Porto
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte denunciou ontem, terça-feira, o “despedimento” de quatro trabalhadoras das cantinas de escolas primárias do Porto, concessionadas à Uniself, e a “drástica redução” da carga horária da generalidade dos funcionários.

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De acordo com o dirigente da estrutura sindical, Francisco Figueiredo, são “cerca de uma centena” os trabalhadores das cantinas das escolas primárias do Porto “contratados todos os anos, alguns há 10/15 anos, com contratos a termo certo que começam em setembro e acabam em junho”. O responsável recorda, assim, que a lei não admite a contratação sucessiva para o mesmo posto de trabalho”, devendo estes trabalhadores “ser efetivos”. Francisco Figueiredo referiu ainda que, este ano, a Uniself “deixou de fora quatro cozinheiras do Centro Escolar das Antas e das escolas básicas de Montebello, de Nevogilde e de Augusto Lessa, substituindo-as por outras funcionárias sem nenhuma justificação”. Ainda que não tenham sido chamadas em setembro, as trabalhadoras “apresentaram-se ao serviço, porque sempre trabalharam lá, mas a empresa não lhes deu contrato para assinar e há mais de duas semanas que estão lá paradas”. O sindicato reclama, por isso, a intervenção da Câmara Municipal do Porto, “que é quem faz o concurso” para a concessão das cantinas escolares.
Para além disso, o responsável denuncia também que a entidade resolveu, este ano, “reduzir drasticamente a carga horária” dos trabalhadores das cantinas escolares do Porto, sendo que alguns funcionários “trabalham apenas uma ou duas horas diárias”. “Isto é trabalho escravo, porque o dinheiro que ganham nem chega para o transporte”, lamenta o dirigente sindical, relembrando que, no caso das escolas secundárias, “o caderno de encargos do Ministério da Educação estabelece que a carga horária mínima são 20 horas semanais”.

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