Ao que tudo indica, foi assinado um acordo pela Fundação de Serralves, no Porto, com o fito de receber 37 novas obras. Estas são da autoria de 19 artistas e constam na Coleção Duerckheim, sendo que ainda se prevê a doação de uma peça adicional.
De acordo com o Porto Canal, a fundação vai receber trabalhos de Darren Almond, Georg Baselitz, Isaak Brodsky, Roman Buxbaum, Jake e Dinos Chapman, Theaster Gates, Gilbert & George, Antony Gormley, Damien Hirst, Zhang Huan, Stefan Hunstein, Anselm Kiefer, Michael Landy, Mamedov, Haralampi Oroschakoff, Sam Taylor-Wood, Matthias Wähner, Cerith Wyn Evans e Remy Zaugg.
Vale ainda referir que, no acordo, encontra-se incluída a doação de “Dat rosa miel apibus”, de Anselm Kiefer. “É com grande alegria que Serralves recebe em depósito esta extraordinária coleção reunida ao longo de décadas de dedicação à arte pelo Conde Duerckheim” – refere Ana Pinho, em comunicado.
A presidente do conselho de administração da fundação acrescenta ainda que “este é um momento de grande importância para Serralves, e o acordo representa o reconhecimento da capacidade da Fundação para atrair e acolher as maiores coleções internacionais de arte contemporânea”.
Quanto ao acordo, este terá sido possível por causa de Nuno Luzio. Segundo a mesma fonte, o próprio terá feito a sugestão ao Conde Christian Derckheim. “Tendo estado fora de Portugal durante mais de 20 anos, Nuno Luzio demonstra o poder da diáspora portuguesa e o bem maior que podem fazer pelo seu país” – explica Ana Pinho.
Recorde-se que este nasceu em 1944 na Alemanha e vive, durante os anos 60, em Londres, onde se foi tornado num dos colecionadores mais ilustres da história. Quem o avançou foi o The Guardian, depois de Duerckheim ter cedido mais de 60 trabalhos ao British Museum.
Consta que, apenas em 2011, o próprio terá vendido cerca de 80 obras por intermédio da leiloeira Sotheby’s. O valor aglomerado terá sido superior a 100 milhões de libras, ou seja, algo semelhante a 120 milhões de euros.
