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Serralves acolhe 1.ª exposição antológica de Monir Shahroudy

Serralves acolhe 1.ª exposição antológica de Monir Shahroudy

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A partir de hoje e até dia 11 de janeiro, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves apresenta a primeira exposição antológica da artista iraniana Monir Shahroudy Farmanfarmaian, intitulada “Possibilidade infinita. Obras em espelho e desenhos”.

A exposição, que reúne 80 peças da artista iraniana, na maioria propriedade da própria Monir e sem serem vistas desde 1970, demorou dois anos a ser preparada, disse a diretora do museu e comissária da exposição, Suzanne Cotter.
A exposição procura traçar um “começo, uma interrupção e um regresso” tendo por base a vivência de décadas de Monir Shahroudy Farmanfarmaian em Nova Iorque, onde viveu não só entre 1945 e 1957, mas também onde se exilou depois de abandonar Teerão em 1979, cidade à qual regressou há 10 anos.
As peças em exposição “incluem alguns dos seus primeiros relevos em espelho sobre gesso e sobre madeira e uma série de obras geométricas com espelhos em grande escala”. Para além de diversos trabalhos com espelhos, em maior e menor escala, são apresentados desenhos, desde a década de 1970 a outros já datados de 2014.
“É uma travessia pela carreira de uma artista”, disse a diretora do museu, destacando a importância de mostrar que “a ideia de arte moderna não é exclusiva do Ocidente”, tornando-se necessário saber “quem são esses outros artistas”.
No texto da exposição, o museu de Serralves indica que uma “seleção de composições abstratas em papel produzidas por Monir entre 1976 e 2014, aqui apresentadas pela primeira vez, mostra o papel central do desenho enquanto fundamento concetual da prática escultórica da artista”.
Monir Shahroudy Farmanfarmaian nasceu em Qazin, no Irão, há 90 anos. Frequentou a Faculdade de Belas Artes de Teerão a partir de 1944, de onde se mudou para Nova Iorque para estudar e trabalhar como ilustradora ‘freelancer’ para a Vogue.
“Em Nova Iorque, o seu grupo de amigos compreendia os artistas Milton Avery, Willem de Koonig, Joan Mitchell e Andy Warhol, entre outros. Regressou ao Irão em 1957 e decidiu viajar pelo país, aprofundando a sua sensibilidade artística através de encontros com artesãos tradicionais”, lê-se na biografia da artista.

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