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Segunda edição de “Gaia Todo um Mundo” é um imperativo

Segunda edição de
O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia considera “ser um imperativo”, pelos contributos recebidos ao longo da semana para o debate sobre o meio ambiente, que um segundo fórum se reedite em 2018.

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A primeira edição do fórum “Gaia Todo um Mundo” reuniu, durante quatro dias, académicos portugueses e especialistas estrangeiros em torno do debate sobre as alterações climáticas que o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, considerou decorrerem da responsabilidade simbólica e histórica da cidade a que preside.
“Vila Nova de Gaia tem aqui uma responsabilidade simbólica, mas ao mesmo tempo histórica, pois foi daqui que partiu muita da influência que Portugal teve no mundo durante séculos, e estou a referir-me, concretamente, ao Infante D. Henrique”, disse o autarca, à agência Lusa.
E acrescentou: “Sentimos a obrigação e ao mesmo tempo a vontade de participar num debate que, não sendo algo para o qual os cidadãos não estão diariamente atentos, dado serem questões que não lhes tocam diariamente, pese embora serem estruturais, tem de manter-se vivo sob pena de, em função do quotidiano, aligeirarem-se responsabilidades futuras”.
O autarca destacou a “obrigação de continuar o trabalho, porque também não pode pensar-se que este tipo de assuntos e abordagens se esgota num episódio”.
“Fica também um murro no estômago, uma interpelação para que, em cada dia, cada um de nós faça o seu papel”, disse, lembrando o apelo deixado pela Agenda 21, na conferência do Rio de Janeiro, em 1992.
A Agenda 21 “deixou o mote para um pensamento global e uma ação local, e nós temos muitas vezes muita dificuldade em passar desse pensamento para essa ação, e o que eu espero é que o município, a partir destes contributos e dos seus resultados, possa municipalizar, numa agenda municipal de desenvolvimento sustentável, o que aqui recebeu, dando por isso o exemplo”.
“Por tudo isto, ficou claro que a segunda edição é um imperativo”, justificou.

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