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São João da Madeira vai criar novo parque de estacionamento entre os dois museus da cidade

São João da Madeira vai criar novo parque de estacionamento entre os dois museus da cidade
O município de João da Madeira vai criar, entre os dois museus da cidade, um novo parque de estacionamento, de forma a proporcionar melhores condições aos visitantes e requalificar a envolvente desativada de uma antiga área industrial.

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Em causa está um espaço de 4.294 metros quadrados em frente ao único edifício da antiga metalúrgica Oliva que se mantém por requalificar, entre o Museu da Chapelaria, o Welcome Center do Turismo Industrial e a Oliva Creative Factory, onde está instalada a incubadora local de indústrias criativas e o museu com coleções de Arte Bruta e Contemporânea.
A autarquia está a ultimar a aquisição do terreno à Caixa Geral de Depósitos, que ficara na sua posse como credora após o encerramento da metalúrgica Oliva em 2010, e o presidente da Câmara, Ricardo Oliveira Figueiredo, propõe-se agora “transformar devidamente o local para lá criar 180 lugares de estacionamento gratuito com todas as condições”.
“Vamos proceder à demolição de algumas estruturas devolutas, remover gradeamentos velhos, demarcar os lugares de parqueamento e dar uma requalificação geral a todo o espaço”, revelou o autarca à agência Lusa.”Tendo em conta o valor patrimonial de toda aquela área, esta é uma obra mais do que justificada, que vai melhorar substancialmente a zona”, acrescentou.
O novo parque de estacionamento deverá estar pronto ainda este verão e irá defrontar a antiga secção de fabrico de tubos metálicos da emblemática metalúrgica, que se tornou conhecida sobretudo pelas suas banheiras e máquinas de costura. Situado entre a Torre da Oliva e a Oliva Creative Factory, foi esse edifício que se manteve em atividade laboral por mais tempo, até ao encerramento definitivo da fundição, em 2010.
Ricardo Oliveira Figueiredo afirmou, contudo, que também esse imóvel irá brevemente ser recuperado, já que a empresa de têxteis técnicos ERT adquiriu os 36.000 metros quadrados em causa com vista à expansão industrial do seu negócio.
“Isso dificilmente teria acontecido se a Câmara não tivesse investido na Torre e na Oliva Creative Factory, e significa que a política do município para requalificação destes espaços históricos está a produzir efeito a um ritmo mais acentuado do que antecipávamos”, realçou o autarca.

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