Pedro Passos Coelho afirmou esta terça-feira, em visita a Atenas, que está confiante na recuperação da Grécia (ainda sob a alçada do programa de assistência financeira), sublinhando que um país voltar a caminhar pelo seu próprio pé “faz toda a diferença”.
Questionado pela imprensa grega, durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro daquele país, o chefe de governo português comentou a situação lusa e destacou a necessidade de cumprir as metas traçadas e de concluir o programa de ajustamento com êxito. “Não atingimos o paraíso (…) sabemos que temos um longo caminho pela frente, mas agora podemos percorrê-lo pelos nossos próprios pés, decidindo nós mesmo o que é melhor, e isso faz toda a diferença, como podem imaginar”, frisou. Além disso, realçou que começam a ser visíveis os primeiros sinais claros de que “os sacrifícios faziam sentido” e eram necessários. A propósito da forma de saída do programa, o primeiro-ministro destacou que tudo depende do contexto do país na altura da conclusão do apoio financeiro, lembrando que, em Portugal, a cerca de seis meses do final do memorando, a maioria dos analistas considerava que o país necessitaria de um segundo programa ou de um apoio cautelar, ainda que tenha sido possível regressar aos mercados sem qualquer ajuda suplementar.
