O anterior presidente da autarquia portuense, Rui Rio, afirmou esta terça-feira, em Sintra, que vai permanecer “atento” à vontade dos cidadãos em relação ao seu eventual regresso à atividade política. “Se eu sentir que realmente há um desejo muito grande das pessoas de eu poder voltar à vida pública, então, provavelmente, não irei defraudá-las”, respondeu, quando questionado sobre a intenção de avançar para a liderança do PSD ou para uma candidatura a Belém.
Durante a conferência “E se nada se fizer, 41 anos depois?”, promovida ontem à noite pelo movimento independente Sintrenses com Marco Almeida, Rio defendeu que o “enfraquecimento do poder político” é um dos grandes problemas do país, sublinhando igualmente que é necessário “reformar o sistema judicial” e acabar com “os julgamentos na praça pública”. “Tirando a componente política, a justiça, hoje, naquilo que é o dia a dia do cidadão, responde pior do que respondia antes do 25 de Abril”, apontou o social-democrata, dando como exemplo a dificuldade para cobrar qualquer dívida.
