“Parece evidente que não se deve modificar o que tem funcionado bem, principalmente num país em que – desastradamente – tanta coisa funcional mal”, afirmou o autarca, no encontro, segundo adiantou à Lusa fonte do município. Rio e Portas reuniram na passada sexta-feira, na sequência de uma Carta Aberta que o autarca portuense enviou ao Governo a alertar para importância da SRU Porto Vivo na dinamização da economia. “O presidente da câmara reforçou a ideia de que, na sua ótica, não há qualquer problema – apenas a criação de dispensáveis dificuldades – e uma certa incapacidade para entender o óbvio” do Governo em relação à SRU, referiu a mesma fonte.
“Se o Governo achar que investir um milhão de euros por ano no Porto Vivo não é um prejuízo insuportável, nem um ónus demasiado pesado para o Orçamento do Estado português (que prevê cerca de 80 milhões de euros de despesa pública) e que, por isso, não tem de ser inventado nenhum outro modelo para a (des)intervenção do Estado na reabilitação da baixa portuense, o alegado problema fica resolvido”, explicou Rio a Portas.
Terça-feira 2 Julho, 2013