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Rui Nunes aponta solução para acolher crianças da Pediatria do S. João antes do Natal

Rui Nunes aponta solução para acolher crianças da Pediatria do S. João antes do Natal

O presidente da Associação Portuguesa de Bioética (APB), Rui Nunes, sabe que “o Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ) tem atualmente no edifício central cerca de 60 camas que se encontram encerradas”.

“A Pediatria tem presentemente uma lotação de 48 camas, das quais oito estão encerradas”, acrescenta Rui Nunes. “Perante isto, nada justifica que se sujeite as crianças e famílias a passar mais uma noite nos contentores, em instalações impessoais, e pouco dignificantes”, considera.

O também médico no CHUSJ desafia a Ministra da Saúde, Marta Temido, a tomar providências para que o Serviço de Pediatria do CHUSJ seja transferido para o edifício central daquela unidade ainda antes do Natal. “A senhora ministra visitou recentemente o hospital e a pediatria, esteve reunida com a administração. Quero acreditar que lhe foi transmitido que existem no CHUSJ camas em número suficiente para evitar que as crianças internadas no Joãozinho tenham de passar mais um Natal em contentores”, afiança Rui Nunes.

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Para o médico portuense, “é lamentável que se continue a sujeitar as crianças a este tipo de internamento, mais ainda nesta época do ano”. “Que Natal terão estas crianças, as suas famílias e os próprios profissionais de saúde que diariamente dão o melhor de si em contentores”, questiona o também docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

“Numa época em que todos apelamos à paz, à união e à solidariedade, a melhor prenda que a Ministra da Saúde podia dar às crianças, às suas famílias e aos trabalhadores daquele serviço era a transferência para o edifício central do Hospital de São João enquanto as obras na ala pediátrica não avançam”, vinca Rui Nunes.

“É importante que sejam criadas condições para que todos os que diariamente trabalham ou estão internados no Joãozinho o façam nas melhores condições”, salienta. O presidente da APB assevera que “é fulcral que o serviço de Pediatria saia daqueles contentores que eram provisórios e para serem utilizados durante três anos, mas já estão a ser usados há oito anos, com elevados custos mensais de aluguer e reparação”.

Rui Nunes recorda ainda que a opção por si preconizada “não carece de recursos que não estejam à disposição do hospital e permitiria aliviar o sofrimento dos doentes, das suas famílias e dos próprios profissionais de saúde que, com tanto empenho, se dedicam a estas crianças”. “As camas estão lá. Os profissionais de saúde e demais trabalhadores também. Que mais é preciso”, contesta o presidente da APB.

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