O candidato independente à presidência da Câmara do Porto sublinhou ainda a necessidade de reforçar os meios policiais.
À conversa com a Lusa, Rui Moreira lamentou que exista “um sentimento de insegurança” na Invicta, “que não decorre sequer das estatísticas da criminalidade violenta”, considerando que a “segurança é crucial”. “Nós fizemos contactos quer com a Polícia de Segurança Pública, quer com a Polícia Municipal e percebemos que os recursos que estão disponíveis neste momento são poucos, nomeadamente os recursos humanos. Estamos a falar na necessidade de reforço dos meios policiais para que eles possam ser mais visíveis”, referiu.
Desta forma, o candidato defendeu a necessidade de implementação de um sistema de videovigilância, adiantando que pretende voltar a ativar aquele que já existiu na ribeira – e que entretanto foi suspenso. “É extraordinário que muitas vezes uma cidade precise de recorrer à videovigilância de estabelecimentos privados para poder identificar quem são as pessoas que têm comportamentos criminosos”, lamentou. Além disso, sustentou, está a ser estudado um sistema de guardas-noturnos para a cidade. “O que nós estamos a falar não é em vigilância privada, é exatamente o contrário, ou seja, em encontrar um corpo de pessoas que, certificado e treinado pela polícia, possa desempenhar a função de proximidade”, esclareceu.
