O atual presidente da Câmara Municipal do Porto apresentou, na última quinta-feira, a sua recandidatura oficial a um novo mandato na presidência da autarquia.
Sob o lema “Aqui há Porto”, Rui Moreira enunciou as razões para a apresentação da recandidatura. Além de desejar “entregar à cidade projetos e obras emblemáticas” iniciadas por si e pela sua equipa, como o Cinema Batalha, o Mercado do Bolhão e o Matadouro, que considera o seu “projeto preferido”, o autarca quer também “projetar um futuro ainda melhor para o Porto e para as suas gentes”.
“É um projeto que irá criar uma nova centralidade, revitalizando Campanhã e toda a zona oriental, tal como aconteceu com a zona da Expo, em Lisboa, mas com uma grande diferença. Lá foi com dinheiro do poder central, aqui tivemos o engenho de motivar os privados”, sublinhou, a propósito do Matadouro, projeto que conjuga “as boas contas, a cultura, a economia, a coesão e, também, a sustentabilidade”.
Perante uma plateia repleta de apoiantes, no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, Rui Moreira afirmou que os portuenses poderão contar sempre com a sua voz e a sua “defesa intransigente do Porto”, por mais que isso lhe traga “perseguições e dissabores”.
“O debate aberto e positivo será o caminho certo para construirmos uma cidade cada vez mais independente, livre, economicamente forte, criadora de emprego e riqueza, vibrante e sustentada”, assegurou, apelando que acreditassem na sua “visão de cidade” para um terceiro mandato.
Durante a sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal do Porto destacou também o novo Plano Diretor Municipal (PDM), que acredita que permitirá “concretizar o que faltava no projeto de cidade”, nomeadamente, “duplicar a área verde da cidade”, “aumentar a habitação acessível” e “promover a competitividade económica e do emprego”.