Segundo o autarca, “a AMP está, por lei, inibida de contribuir para a sustentabilidade financeira do Coliseu. Não pode, sequer, pagar quota. O Estado concede um apoio ao Coliseu, mas é um apoio programático. Parece-nos fundamental haver uma alteração da lei”.
De acordo com Rui Moreira, a alteração da lei daria também à Câmara do Porto novas formas de apoiar financeiramente a Fundação de Serralves e a Casa da Música.
Em outubro, o autarca sugeriu entregar o Coliseu do Porto ao Estado, tendo em conta que, por força da lei, autarquia e a AMP estão impedidas de o financiar.
O Coliseu, que tem como sócios a Câmara do Porto, a AMP e o Ministério da Cultura, “continua a preocupar-me, porque não temos nenhum instrumento de suporte” financeiro, disse o autarca, na ocasião.
Rui Moreira explicou, então, que a Câmara tem conseguido de alguma forma apoiar aquela sala de espetáculos da cidade, designadamente através da compra de bilhetes, mas “é preciso ter alguma forma de suportar o projeto ou torna-se necessário abandoná-lo”.
“Se a lei não for alterada (…), se não nos deixam apoiar, que tome conta o Estado”, disse o autarca em outubro.