“Enquanto candidato do CDS, não me verá com certeza. Já o disse. Isso é uma ficção criada por razões dos aparelhos políticos com os quais não me identifico”, afirmou à margem da apresentação do livro do arquiteto Rio Fernandes, intitulado “Nova vida do velho centro nas cidades portuguesas e brasileiras”.
O empresário voltou ainda a afirmar que, caso decida entrar na luta pelo Porto, a sua candidatura não será lançada “antes do final de fevereiro”. “Não tenho pressa, a pressa é dos outros, não é minha”, sustentou. Em relação às políticas urbanísticas da cidade, o responsável lamentou o que foi feitos nos anos 60 e 70 e que ainda hoje tem reflexos na vida portuense. “Éramos vítimas, por um lado, de uma lei de arrendamento, que começa agora a ser resolvida mas que ainda vai demorar muitos anos a ser tratada, e, por outro lado, da incapacidade que o Porto teve então de perceber quais eram as suas novas necessidades”, defendeu.
Sexta-feira 1 Fevereiro, 2013