
“Passam a ser irrelevantes e assim confundem-se com as empresas privadas”, afirmou o Rui Moreira em reunião pública do executivo, em que o vereador da CDU disse que serão encerradas agências da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Porto.
Para o autarca, a CGD aproxima-se cada vez mais de um banco privado.
“Em termos estratégicos as coisas não têm corrido bem”, disse, “é um instrumento do centralismo”, bastando para isso ver “o que se passa na Culturgest em Lisboa e no Porto”.
Rui Moreira afirmou que os “sucessivos governos não têm conseguido explicar o conceito estratégico” e apenas se preocupam “em mudar os gestores”.
O comunista Pedro Carvalho afirmou hoje que a CGD se prepara para encerrar a agência da praça da Liberdade e fundir as agências de Paranhos e Antas, considerando que estas decisões “afetam a população”, que, desde 2012, já viu serem fechadas 13 das 35 agências existentes na cidade.
Confrontada com esta semelhança, fonte do PCP do Porto esclareceu à Lusa que a denúncia efetuada em maio sobre o encerramento da agência da praça da Liberdade e a fusão de Paranhos e Antas acabou por não se concretizar, mas que, segundo informação colhida junto do movimento sindical, o fecho da primeira acontecerá ainda esta sexta-feira e a fusão das outras duas agências está para breve.
A CGD informou em fevereiro que baixou o seu quadro de pessoal em 448 funcionários, a maioria no âmbito do programa de reformas antecipadas, e encerrou 22 balcões no mercado português durante o ano passado.