A rota inaugural da Aegean Airlines Atenas-Porto, iniciada a 6 de junho, prevê dois voos semanais até 27 de outubro. Este primeiro ano é “uma experiência” com perspetivas de ser “um êxito”.
A Aegean Airlines iniciou a rota Atenas-Porto por “pressão da equipa comercial” portuguesa, devido a considerarem que “o Porto seria um sucesso”, avançou Fernando Bernardo, representante da companhia aérea grega.
“Todos esperamos, e com os resultados que estamos a ter a nível de reservas, penso que vai ser um êxito que vamos repetir para o próximo ano e colocar também durante o inverno”, admitiu o responsável.
A taxa de ocupação nos meses de verão (junho, julho e agosto) já ronda os 80%, mas ainda há lugares disponíveis para os meses de setembro e outubro.
Para o representante, “muitos mais turistas da Grécia virão ao Porto durante a época baixa”, apontando assim para uma maior procura dos gregos no mês de outubro, assim como espera que, durante o verão, “os portugueses vão conhecer as belezas da Grécia”, não havendo para já um “projeto de expansão”.
“Que eu tenha conhecimento, o objetivo é consolidar Lisboa (com seis voos semanais no verão e três no inverno) e o Porto agora sazonalmente este ano. Esperaremos voltar no próximo verão, consolidá-lo e entrar pelo inverno adentro. A continuidade vai depender do número de aviões que temos disponíveis e também do sucesso da rota este verão, que eu penso que já está demonstrado ao nosso departamento comercial”, admitiu.
Para Angie Prokopiou, diretora de marketing da Aegean Airlines, esta nova rota é “uma boa oportunidade para os passageiros portugueses conhecerem a Grécia, além de Atenas”, tendo ainda 31 destinos gregos incluídos na companhia, além de conexão com o Médio Oriente e o Norte de África.
A diretora explicou que “Nós trabalhamos num modelo em que começamos aos poucos, vemos como a rota se está a desempenhar, como o mercado está a olhar para a marca e é assim que investimos mais. Este ano está a correr bem, então é algo que estamos a considerar e depois fazemos planos futuros. É um desafio quando se voa numa nova rota, mas as expetativas são altas porque está a desempenhar bem. Se continuar assim, continuamos com a rota”, concluiu.