No documento apresentado à Comissão de Coordenação Regional do Norte para a obtenção de financiamento comunitário, o município integrou este local da cidade na lista de “intervenções programadas” na área da Regeneração Urbana, com um investimento público e total de 9 milhões de euros, suportado em 7,65 milhões de euros pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Nuno Santos, adjunto de Rui Moreira, presidente da autarquia, explicou que “o modelo de concessão não está abandonado” e que não há qualquer decisão no sentido de desistir de entregar a gestão e recuperação do Rosa Mota a privados, pelo que a inclusão da obra na candidatura a fundos comunitários pretende apenas acautelar que o processo possa ser gerido de forma diferente.
A possibilidade de um investimento municipal para recuperar o Rosa Mota nunca tinha sido admitida, até agora, pelo presidente da autarquia.
Questionado pela oposição sobre o assunto na reunião camarária de terça-feira, o autarca independente revelou que pretende “avançar com outro processo de concessão” do Pavilhão Rosa Mota mal estejam avaliados os “riscos do processo judicial” movido por uma das empresas excluída do primeiro concurso.
O consórcio PEV-Entertainment/Lucios, excluído do concurso para concessionar o Pavilhão Rosa Mota, pediu recentemente em tribunal a anulação da decisão do júri do concurso.