A comemoração tem início com “Sopa Nuvem”, uma criação da Companhia Caótica de “famílias para famílias”, que apresenta uma história onde todos os personagens, objetos e até a sopa que é servida aos espetadores no fim, são reais. A peça será apresentada em sessão dupla, no Pequeno Auditório, às 11h e às 14h30.
Às 16h30, também no Pequeno Auditório, haverá um encontro com o arquiteto Álvaro Siza e o fotógrafo italiano Giovanni Chiaramonte, seguindo-se a inauguração, às 17h30, no Foyer do 3º Piso, da exposição “A Medida do Ocidente – Viagem na Representação”. Dedicada a estes dois mestres da cultura ocidental, a mostra sintetiza o encontro entre dois intelectuais, dois viajantes com pontos de partida diferentes (Portugal e Itália), mas com o Mundo como destino comum.
A literatura irá tomar conta dos vários espaços do Rivoli por volta das 18h30. Em “A Poesia à Solta”, cinco ‘diseurs’ inconfundíveis – António Durães, Adolfo Luxúria Canibal, Teresa Coutinho, Pedro Lamares, Susana Menezes – darão voz às palavras intemporais de poetas como Adília Lopes, Alexandre O’Neil, Fernando Pessoa, Jorge de Sousa Braga e Mário Cesariny.
Das 20h às 23h, o brasileiro Tales Frey entra em cena com “Proxim(a)idade”, performance onde usará o seu próprio corpo como campo simbólico para converter signos que marcam o ritual de passagem do aniversário em anúncios de proximidade da morte.
O Grande Auditório acolhe, às 21h30, a estreia nacional de “Tarab”, dos coreógrafos Laurence Yadi e Nicolas Cantillon, espetáculo que questiona a identidade humana através da dança. Dez bailarinos vão entrar em palco e misturar movimentos das danças orientais a movimentos de danças urbanas, como o funk, o rock ou o R&B.
A noite termina com a também estreia nacional do cabaret de Jérôme Marin.