O ciclo “Foco Rock” conciliará documentários com bandas, mostrando assim, segundo o vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, por que o Porto é a “capital nacional do rock”.
Durante a conferência de imprensa, realizada na sala de cinema do Stop, Paulo Cunha e Silva classificou aquele centro comercial, que há anos está repleto de salas de ensaio para bandas da cidade, como um dos “ecossistemas culturais mais interessantes” da cidade.
No ciclo de cinema “Stop Rock N’ Roll”, com curadoria de Zé Pedro dos Xutos & Pontapés, serão exibidos quatro documentários sobre bandas como os The Clash, Pearl Jam, Foo Fighters e LCD Soundsystem. Após cada sessão será dada a descobrir uma banda que ensaia no Stop. Assim, no sub-palco do grande auditório do Rivoli vão tocar os Black House of Wolves (21 de abril), Meu General & Os Delatores (22 de abril), Pulha Seltzer (23 de abril) e Holy Nothing (24 de abril).
No sábado, dia 25 de abril, por volta das 16h, será apresentado “Stop don’t Stop”, um documentário de Ana Branco sobre a sobrevivência daquele espaço e das pessoas que o habitam. Construído no início dos anos 80, chegou a ser o segundo maior centro comercial do Porto, estando hoje transformado num local de culto, “um gigantesco estúdio musical improvisado”.
No mesmo dia, haverá ainda um encontro, “A Liberdade do Som”, às 17h, no Café-Concerto do Rivoli, com vários membros das bandas que integram o programa do Foco Rock, como Zutto Vinagre e Francisco Bernardo (Black House of Wolves), Gilberto Pinto (Meu General & Os Delatores), Sérgio Oliveira e André Nunes (Pulha Seltzer), Pedro Nascimento e Nélson Silva (Holy Nothing), para uma conversa moderada por Paula Guerra, professora na Universidade do Porto e investigadora em torno das culturas urbanas e musicais.
O 25 de Abril será comemorado no Grande Auditório, por volta das 21h30, onde será apresentado o concerto “A Liberdade do Som”, que envolve 14 músicos e que no passado fizeram parte de algumas bandas emblemáticas do Porto. Vão estar em palco Manel Cruz, Eduardo Silva, Nico Tricot, António Serginho, Ana Deus, Alexandre Soares, entre outros, para prestar homenagem aos Táxi, GNR, Três Tristes Tigres, Ornatos Violeta, Trabalhadores do Comércio, Repórter Estrábico e Sérgio Godinho.