
A Junta de Freguesia de Rio Tinto, em Gondomar, insiste na necessidade urgente de uma estação na Linha de Leixões, cuja reativação acontece já este domingo, 9 de fevereiro. Para o executivo liderado por Nuno Fonseca, a criação desta infraestrutura é fundamental para melhorar as condições de mobilidade da população local.
De acorod com o JN, atualmente, a linha ferroviária atravessa cerca de 2,5 quilómetros da freguesia sem qualquer ponto de paragem, uma realidade que a autarquia lamenta e pretende alterar. A reivindicação não é recente – a proposta para a construção de uma estação tem sido apresentada desde 2010 às entidades responsáveis, incluindo as Infraestruturas de Portugal, sem qualquer resposta concreta.
Um Pedido Justificado pela Densidade Populacional
Com uma população densa e em crescimento, Rio Tinto sente-se desfavorecida no atual traçado ferroviário. As estações mais próximas, S. Gemil (Maia) e Contumil (Porto), estão separadas por mais de quatro quilómetros, tornando o acesso ao transporte ferroviário pouco prático para milhares de habitantes.
A Junta de Freguesia propõe a criação de uma nova estação entre a Rua 2 de Agosto e a Rua João Vieira, uma zona que abrange mais de 20 mil residentes – potenciais utilizadores deste serviço. Esta localização estratégica facilitaria a deslocação diária dos cidadãos, reduzindo a dependência de automóveis e promovendo uma mobilidade mais eficiente na Área Metropolitana do Porto.
Uma Solução Simples, um Impacto Significativo
A autarquia sublinha que, por se tratar de uma linha de via única, a instalação de uma plataforma de acesso ou paragem seria suficiente para dar resposta a esta necessidade, garantindo uma melhor ligação dos residentes ao Porto e a outros transportes, como o metro.
“Lamentamos profundamente esta ausência de consideração por uma solução que não só beneficiaria os habitantes de Rio Tinto, como também contribuiria para uma mobilidade mais eficiente e sustentável na Área Metropolitana do Porto”, destaca a Junta de Rio Tinto, reforçando que a falta de uma estação nesta zona representa um desperdício de potencial de mobilidade numa das freguesias mais populosas da região. (via JN)
A luta continua, mas a população espera que, desta vez, a sua voz seja finalmente ouvida.