A Câmara Municipal do Porto está a expandir a rede de ruas pedonais, concentrando-se especialmente no centro da cidade. O plano abrange áreas como a Galeria de Paris, Fábrica, Avis e Guedes de Azevedo, além de outras artérias centrais. A Rua de S. João, na Ribeira, será a próxima a ser pedonalizada, estando atualmente em obras.
Segundo a autarquia, o objetivo desta medida é melhorar a qualidade de vida dos residentes, favorecer o comércio local e reduzir a presença de veículos automóveis nas zonas com maior pressão, melhorando, assim, a paisagem urbana. Este projeto faz parte do plano de pedonalização para 2025 e 2026, em conjunto com o Sistema de Gestão de Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC), que aguarda aprovação do Tribunal de Contas para a sua expansão. Este sistema de controlo de acessos já está em funcionamento em 40 arruamentos nas zonas de Cedofeita, Flores, Ribeira e Santa Catarina, através de um sistema de leitura de matrículas que regula o acesso de veículos autorizados. (via JN)
A autarquia salienta, segundo o JN, que estas medidas têm como foco a criação de um ambiente seguro e convidativo para os peões e moradores. Recentemente, a Rua das Carmelitas tornou-se exclusivamente pedonal, e o plano prevê a ampliação desta política para mais ruas, como Conde de Vizela e Santa Teresa, na área das Carmelitas. Miragaia também verá novas zonas pedonais, incluindo as ruas dos Armazéns e de Tomás Gonzaga, enquanto o eixo de Cimo de Vila será transformado, abrangendo a Rua e Travessa do Cativo.
A modernização do sistema ZAAC continuará, com a inclusão de ruas como Miguel Bombarda, Largo de Tito Fontes, Santo Ildefonso e Sé. A pedonalização destas zonas será acompanhada por medidas que disciplinem o tráfego automóvel, numa estratégia que a autarquia descreve como “inovadora, eficiente e sustentável”. (via JN)
Além da Rua de S. João, outras intervenções já estão planeadas, como o Passeio das Virtudes, Rua de São Bento da Vitória, Rua e Travessa do Cimo de Vila e Largo do Cativo. A autarquia compromete-se a continuar a melhorar a acessibilidade e mobilidade suave, promovendo uma utilização mais sustentável e convidativa do espaço público.
