
De 16 a 25 de novembro, o Auditório de Serralves acolhe uma retrospetiva de Teresa Villaverde.
Teresa Villaverde (Lisboa, 1966) pertence à geração de cineastas que, a partir da década de 1990, “tenta emancipar-se das questões identitárias da cultura nacional, abrindo-se – com o país – aos ares europeus e às mutações sociais que marcaram esse período. A melancolia, a revolta, o sentimento de orfandade, a hostilidade do espaço urbano enquadram o olhar da autora sobre uma juventude inadaptada, à margem da modernidade e sem perspetivas de futuro”, revela nota enviada às redações.
A retrospetiva de Teresa Villaverde permite, assim, redescobrir numa visão global a obra de uma cineasta que nunca deixou de estar atenta à urgência do seu tempo, “contraditório e incómodo”.
A sessão de abertura contará com a presença da cineasta.
Programada por António Pedro, a retrospetiva vai exibir, por exemplo, “Os Mutantes” (16 de novembro, 21h30), “Três Irmãos” (18 de novembro, 21h30) e “Transe” (21 de novembro, 21h30).