PUB
Galiza

Restauro do Farol-Capela de São Miguel-o-Anjo orçado em 180 mil euros

Restauro do Farol-Capela de São Miguel-o-Anjo orçado em 180 mil euros
A intervenção, que deverá “arrancar brevemente”, visa a conservação e restauro do edifício do Farol e a sua valorização, incluindo a abertura ao público e a criação de um núcleo expositivo que enquadre historicamente o sítio e o monumento.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

A empreitada, num investimento de cerca de 180 mil euros, será custeada, em partes iguais, pela DRCN, pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Catelo (APDL) e pela Associação Comercial do Porto, entidades envolvidas na gestão do espaço, referiu à agência Lusa a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
As obras, que deverão “arrancar brevemente”, visa a conservação e restauro do edifício do Farol e a sua valorização, incluindo a abertura ao público e a criação de um núcleo expositivo que enquadre historicamente o sítio e o monumento.
“Esta intervenção junta-se à requalificação da Estação Salva-Vidas da Cantareira, dando seguimento ao protocolo de cooperação entre o Ministério da Defesa Nacional/Marinha Portuguesa e a Direção Regional de Cultura do Norte, celebrado em 2015, visando a salvaguarda e valorização do Farol-Capela de São Miguel-o-Anjo”, refere ainda a DRCN.
De acordo com o protocolo, a DRCN está autorizada a utilizar a área de 71 metros quadrados da Estação Salva-Vidas da Cantareira, necessária para a criação do núcleo interpretativo do Farol-Capela, inserido no projeto global da sua requalificação.
“A área a utilizar pela DRCN permanece no domínio público militar e as obras serão efetuadas sob a responsabilidade da DRCN, entidade a que compete, igualmente, articular com as entidades envolvidas na remodelação e conservação da área que irá constituir a Estação Salva-Vidas, recuperação da Estação Semafórica e adaptação dos espaços interiores para o Núcleo Interpretativo do Farol/Ermida de São Miguel-o-Anjo”, salienta a DRCN.
O Farol-Capela de São Miguel-o-Anjo foi construído por volta de 1528, por iniciativa e a expensas de D. Miguel da Silva, embaixador do rei junto do papa, bispo de Viseu e abade comendatário do Mosteiro de Santo Tirso. Este foi o primeiro farol construído de raiz em território nacional.

Classificado em 1951 como Imóvel de Interesse Público, o farol encontra-se fechado e em muito mau estado de conservação devido, segundo a DRCN, à salinidade do ar, ao desgaste natural de quase 500 anos de vida, às mutilações provocadas pelo encosto dos outros edifícios e por usos espúrios.
PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Revista Sabe Bem até 30/4