
As habitações, sem uso, estão em pleno areal da praia e constituem um obstáculo à livre movimentação de areias e, consequentemente, funcionam como diques, estando sujeitas ao agravamento de fenómenos de erosão costeira, disse.
“Os trabalhos de demolição dão cumprimento ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Caminha-Espinho e irão permitir renaturalizar os terrenos em área dunar”, frisou.
A demolição destas habitações permitirá ainda a construção de um novo apoio de praia numa posição mais recuada e mais para sul em materiais ligeiros, ao contrário de materiais fixos, como acontece atualmente, e com uma sobre-elevação de, no mínimo 50 centímetros, tornando-o assim mais acomodado às alterações climáticas, revelou.
O investimento é de 12 mil euros, sendo financiado a 85% pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) e a 15% pela APA.
A intervenção está marcada para as 10h30 desta sexta-feira e conta com a presença do presidente da Câmara de Matosinhos, Eduardo Pinheiro.