A DGPC “assumirá a execução” da exposição que vai recriar a única mostra de Amadeo de Souza Cardoso no Porto, que decorreu em 1916, e que deverá ser inaugurada no dia 1 de novembro, com curadoria de Raquel Henriques da Silva e de Marta Soares. A mostra deverá ficar no Porto até 1 de janeiro de 2017, seguindo depois para Lisboa.
Segundo a DGPC, a candidatura a fundos comunitários, no âmbito do Norte 2020, e elaborada em parceria com os Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis, foi rejeitada “por não cumprir todos os requisitos necessários”.
Fonte oficial da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) explicou à agência Lusa que “a candidatura com a designação ‘Museu Nacional Soares dos Reis – Modernização e Dinamização’ foi apresentada ao Norte 2020 ao concurso ‘Património Cultural’, não tendo sido admitida para a atribuição de financiamento após a análise da sua elegibilidade em conformidade com o regulamento do concurso”.
“Face aos critérios estabelecidos, verificou-se que a candidatura não assegurava determinados requisitos de admissibilidade, designadamente o grau mínimo obrigatório de maturidade que permita lançar o procedimento concursal assim que o cofinanciamento seja aprovado. Em causa está, por exemplo, a falta de projeto técnico de execução (arquitetura e especialidades) aprovado”, acrescentou a CCDR-N, que realçou que a DGPC e os Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis podem voltar a apresentar um projeto.
A DGPC avançou já que conta “submeter a candidatura de novo, até ao final do mês de agosto 2016”.
Em abril, a DGPC disse que “o objetivo primeiro desta candidatura foi poder corresponder à necessidade de concretizar os projetos decorrentes dos últimos 10 anos de trabalho do museu”, sublinhando que as ações em causa se prendem com três vertentes: reconversão e modernização infraestrutural, internacionalização e dinamização de conteúdos, e capacitação.
Já o Círculo Dr. José de Figueiredo – Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis explicou que a candidatura, num montante de 2,5 milhões de euros, “visa a modernização e dinamização da programação e das infraestruturas de forma a permitir uma melhor fruição pública”.