De acordo com o Expresso, o responsável chegou mesmo a falar em “burocracia asfixiante”, imposta por pessoas “que dá a impressão de nunca terem gerido nada na vida”.
Também o reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, destacou o caráter “injusto” da decisão do ministério. “As universidades têm dado uma lição de boa gestão. Não têm empréstimos, têm cumprido orçamentos, apesar dos cortes, e depois são penalizadas desta maneira”, lamentou, acrescentando que nem será possível “planear nada”, uma vez que não se sabe quanto tempo vigorará a medida.
Em declarações ao mesmo jornal, o reitor da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), António Cruz Serra, sublinhou que a manutenção deste despacho em vigor “durante mais dois ou três dias seria catastrófico para as instituições”. “Está em causa o funcionamento das residências universitárias, das cantinas, dos projetos de investigação que trazem receitas às instituições”, recordou. Marques dos Santos acrescentou ainda que “há casos de pessoas que já não vão viajar, depois de terem compromissos assumidos”, uma vez que não será possível comprar os bilhetes, referindo também que há aulas práticas que terão de ser canceladas “por não ser possível abastecer os laboratórios com os produtos em falta”.
Quinta-feira 11 Abril, 2013