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“Reforma do Estado” com restrições à cobertura jornalística

“Reforma do Estado” com restrições à cobertura jornalística

Estas são as regras que um debate desta natureza teve que impor e que foram percebidas e aceites pela comunicação social”, afirmou. Sofia Galvão falava na abertura da conferência “Pensar o Futuro – um Estado para a Sociedade”, impulsionada pelo primeiro-ministro para debater a reforma do Estado, que decorre em Lisboa. A grande maioria dos jornalistas presentes na cobertura do evento decidiu não aceitar aquelas restrições, optando por sair da sala. Aos jornalistas, uma colaboradora da organização disse que no final do dia poderia ser enviado um “clip de um minuto” produzido pelo Portal do Governo, com alguns excertos dos painéis de debate. O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d`Oliveira Martins, o constitucionalista Gomes Canotilho, e o economista Vítor Bento, conselheiro de Estado, são os oradores do primeiro painel de debate, intitulado “O estado a que chegámos”, moderado por Sofia Galvão.
Na sua intervenção inicial, a ex-dirigente social-democrata estabeleceu como “ponto prévio” da conferência a necessidade de “criar condições para um debate aberto, livre, profundo, participado e construtivo”.”Um debate que permita conhecer as variáveis do tema e discutir vias de solução, caminhos de futuro. Não é provável que concordemos em tudo mas é muito importante que nos sintamos convocados a intervir num debate que marca o tempo das decisões”, disse. Para Sofia Galvão, que foi vice-presidente do PSD durante a liderança de Manuela Ferreira Leite, “recusar a discussão ou esvaziá-la na espuma dos incidentes quotidianos, comunicacionais ou afins, é condenar o Estado ao fracasso, num colapso inexorável”. A participação na conferência “Pensar o futuro” depende de convite.

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