“Eu acho que os nove quilómetros estão mal calculados, porque era o preço de outra conjuntura económica e acho que com esse dinheiro é possível fazer mais”, disse Marco Martins, também autarca de Gondomar.
O Governo prevê investir, até 2020, cerca de 485 milhões de euros na expansão da rede de metro em Lisboa e no Porto, na substituição de autocarros, na renovação de veículos elétricos e no sistema de bicicletas partilhadas.
Segundo o Programa Nacional de Reformas, aprovado em Conselho de Ministros esta quinta-feira, o executivo pretende expandir as redes do Metro do Porto e do Metro de Lisboa em nove quilómetros até 2020.
Na opinião de Marco Martins, os projetos de execução para as duas linhas que considera prioritárias para a AMP (Santo Ovídeo/Vila D’Este e Campanhã/Valbom) “podem ser revistos e fazer-se mais barato”. “Acho que com 275 milhões conseguimos fazer estas prioridades”, concluiu Marco Martins.
De acordo com o Programa, a delineação desta expansão vai decorrer ainda este ano. Em 2017 a obra será projetada e em 2018 arrancam os trabalhos.
Para esta obra estão destinados 275 milhões de euros provenientes de fontes como o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa ou o Banco Europeu de Investimento. No plano destes 275 milhões está previsto o descongelamento da segunda fase de extensão do metro da cidade, que inclui cinco percursos que são a linha do Campo Alegre, a ligação ao Hospital de São João via São Mamede de Infesta, a linha de Valbom, o prolongamento da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa e a ligação da Linha Amarela a partir da estação de Santo Ovídio até ao Hospital Santos Silva e a Vila d’Este.
O Conselho Metropolitano do Porto tem vindo a reivindicar desde 2014 a expansão da rede do Metro do Porto.