O presidente da administração da Porto Vivo, Álvaro Santos, informou recentemente que a “nova estratégia de intervenção” da sociedade de reabilitação passará por “dar prioridade à reabilitação simples”, intervir para além do Centro Histórico e apostar na contenção de custos. “A nova estratégia de intervenção vai dar prioridade à reabilitação simples, em detrimento de operações onerosas”, frisou o responsável, durante uma conferência sobre o presente e o futuro da reabilitação urbana em Portugal.
Em declarações à Lusa, o responsável enumerou três linhas prioritárias na nova estratégia para a Porto Vivo, que refletem o “memorando de entendimento que foi assinado – a 08 de maio – entre o governo e a Câmara Municipal do Porto”. Álvaro Santos pretende, assim, investir nas “intervenções simples, prédio a prédio”, afirmando tratar-se de “intervenções com um efeito de alavancagem do investimento privado muito significativo”. Além disso, quer “estender a área de atuação [da Porto Vivo] para além do centro histórico” e “começar também a pensar na intervenção em alguns quarteirões” onde já existem “documentos estratégicos aprovados”. Por fim, anunciou a necessidade de “fazer um grande esforço de contenção dos custos operacionais e dedicar grande parte da energia à captação de investimento nacional e internacional”. “Estamos já a estudar uma forma muito rigorosa de maximizar as oportunidades que advêm do Portugal 2020”, sublinhou.