As freguesias de Ramalde e Paranhos, no concelho do Porto, foram as que menos sentiram o impacto económico da pandemia da covid-19.
Por outro lado, “o maior impacto da pandemia foi sentido no centro histórico e o menor impacto na zona norte da cidade. Ramalde e Paranhos foram as freguesias com menor impacto em termos de crise económica”, afirmou Ricardo Valente, vereador da Economia da Câmara do Porto.
Segundo Ricardo Valente a pandemia por Covid-19 foi arrebatador em termos económicos, principalmente no setor do turismo e no da hotelaria, considerando que os dois estão ainda a “colapsar”.
“Os dados que temos são dados de uma taxa de ocupação média que em fevereiro era de 5%, hoje não chegará a dois dígitos”, sublinhando que o efeito da pandemia na taxa municipal turística foi também “acentuado”.
Recorde-se que antes da pandemia da covid-19, a cidade do Porto passava por momentos de prosperiedade com o “aumento de empresas, emprego e valor acrescentado”, bem como à “redução do número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI)”. As inscrições no centro de emprego acresceram 35% entre março de 2020 e 2021 no concelho, sendo que o grupo etário que sofreu um maior impacto foi o dos 25 aos 34 anos.
Ricardo Valente afirmou ainda que, durante a pandemia, as “exportações subiram 3%” e as “importações desceram 5%”, considerando que tal “mostra o caráter das empresas existentes na cidade”.