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Quinta “histórica” no Porto será transformada: já há data de início de obras!

Quinta

No Porto, mais concretamente em Campanhã, está prestes a entrar em obras a antiga Quinta de Salgueiros. Esta tem uma área de cerca de 5 hectares e está prestes a tornar-se num novo parque-laboratório aberto à população.

Como refere o Porto Canal, as obras de requalificação deverão começar já no próximo ano de 2026, sendo que o concurso será lançado ainda este ano. Trata-se de uma quinta histórica, até pelo facto de ter origem no ano de 1744. Esta pertence ao município portuense há 25 anos.

Ainda assim, encontra-se fechada há alguns anos e a sua reabertura será feita em formato de parque-laboratório, por conta do projeto Porto BioLab. Segundo o mesmo meio noticioso, a Quinta de Salgueiros chegou a ser residência de Jacinto de Matos, jardineiro paisagista. 

Quem esteve de visita a este espaço foi o vereador do Ambiente da Câmara do Porto. Na perspetiva de Filipe Araújo, estamos perante uma verdadeira “joia” da cidade do Porto e que é um grande objetivo do município poder devolvê-la à população.

Com a requalificação da antiga Quinta de Salgueiros, que tem um raio de cerca de 1 quilómetro, o objetivo é unir territórios, de forma a conectar a população em zonas como Contumil e Antas.

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Nas palavras de Filipe Araújo, “temos uma grande ferida aberta na cidade que se chama Via de Cintura Interna (VCI). O parque não vai acabar com a VCI, mas passa por debaixo e terá esta capacidade de conectar as duas zonas”.

Na antiga Quinta de Salgueiros, o Porto Canal avança que a intervenção do município já arrancou há bastante tempo. Neste caso, em termos de consolidação de ruínas da casa e capela, vedação da quinta e até preservação de certas infraestruturas.

Ao mesmo tempo, foram sendo retiradas algumas espécies de plantas. Um aspeto curioso acerca deste processo é que o mesmo está a ser documentado pelo artista Carlos Trancoso e, posteriormente, vai ser exibido na Bienal de Fotografia do Porto.

Em jeito de nota final, Filipe Araújo remata: “este espaço é aberto à população, mas também à comunidade científica, que pode usar o parque como um verdadeiro laboratório para testar soluções de adaptação às alterações climáticas ou vegetação e perceber como é que se adaptam ao território”.

Fotografia: DR – Porto.
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