
Programadas pela Sonoscopia, em parceria com a Cooperativa Árvore, as sessões do Pôr do Sol nas Virtudes acontecerão todas as sextas-feiras, a partir das 19h, com mais de uma dezena de artistas a subir ao palco até 22 de setembro.
Esta sexta-feira, o palco pertence a Norberto Lobo, que traz “Muxama”, sexto disco de originais, lançado no final de 2016.
O guitarrista passou três meses, de março a maio, numa residência artística na Galeria Zé Dos Bois, em Lisboa, em que iniciou o processo de criação do novo disco.
Depois de Norberto Lobo, mais três projetos nacionais vão passar pelo Jardim das Virtudes, em frente às instalações da Cooperativa Árvore, a promotora do evento.
A 4 de agosto, a leiriense Surma, projeto de Débora Umbelino, mostrará faixas de “Antwerpen”, disco de estreia que será lançado em outubro deste ano, bem como do EP “Maasai”, uma semana antes dos The Rite of Trio apresentarem o disco de jazz e ‘jambacore’ “Getting All the Evil of the Piston Collar”, lançado em fevereiro deste ano.
Já a 25 de agosto é a vez de Montanha Magnética, um trio de percussão que combina a produção musical com projeções cinematográficas em película.
Mas pelo palco do Pôr do Sol nas Virtudes passarão também vários projetos estrangeiros, como Above The Tree, projeto do italiano Marco Bernacchia, a 21 de julho, a espanhola Eli Gras, a 28 de julho, ou o projeto ‘rock’ do francês Thomas Bonvalet, L’Ocelle Mare, a 18 de agosto.
A 1 de setembro, o lituano Arma Agharta mostra, no Porto, um espetáculo baseado no improviso e com ênfase na ‘performance’. No dia 8,sobe ao palco o grupo sueco e norueguês Strandernas Svall, cujo nome é também o título original do livro de Eyvind Johnson “Regresso a Ítaca”, e cujo estilo musical se prende com a “música dançável para meditação”.
A 15 de setembro, o grupo italiano Comaneci, inspirado na famosa ginasta romena Nadia Comaneci, apresenta ao Porto o seu “punk acústico”, antes de o ciclo terminar, a 22 de setembro, com a francesa Léonore Boulanger, que se apresenta em quarteto para interpretar temas de “Feigen Feigen” (2016).
A organização avança ainda que, até setembro, os finais de tarde de sexta-feira terão também “tertúlias informais e expositores com edições independentes”, a acompanhar os concertos.
De acordo com a associação portuense Sonoscopia, responsável pela programação musical, foram escolhidos artistas que seguem uma lógica “baseada na experimentação e exploração de novos territórios”, mas que se “adequam a um público generalista de todas as idades e também às características dos próprios jardins”.