PUB
Recheio 2024 Institucional

Quando chega uma solução para a VCI? Já há previsão de data

Quando chega uma solução para a VCI? Já há previsão de data

Não raras vezes, o trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, é bastante intenso e provoca grandes filas durante um largo espaço de tempo. Nesse sentido, o ministro das Infraestruturas e Habitação anda à procura de uma “solução definitiva”.

De acordo com o JN, Miguel Pinto Luz refere que essa mesma “solução” estará a caminho até ao final do ano. Recorde-se que, esta terça-feira, dia 3 de setembro, o próprio esteve em reunião com 17 autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP), de forma a encontrar respostas ao problema.

Na reunião, Pinto Luz terá pedido para consultar estudos feitos em 2021 pelos municípios de Porto, Maia e Matosinhos. Daí, terão resultado 27 medidas, sendo proposta, por exemplo, a retirada de dois pórticos da A4, entre a A3 e a A28.

De forma a compensar isso mesmo, a ideia passaria por criar mais duas portagens. Neste caso, uma na A28, depois do Aeroporto, e uma na A3, depois da interseção com a A4.

Quem também se pronunciou sobre o assunto foi a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM). Segundo a mesma fonte, estes mostraram-se abertos a circular pela CREP (A41), no caso de deixarem de pagar portagem.

Os trabalhos em Paranhos

Como a VIVA tem vindo a noticiar, também têm havido trabalhos para reabilitar o nó de Paranhos, na VCI. O problema é que, segundo Rui Moreira, esta intervenção seria precisa em todos eles, já que “a situação é urgente”.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

Sobre o estudo desenvolvido pelas autarquias juntamente com a Infraestruturas de Portugal (IP), não se viu um avanço dos resultados. Isto porque, segundo o presidente da Câmara do Porto, “a senhora presidente da Câmara de Matosinhos, na altura, não quis”.

De qualquer maneira, Pinto Luz reforça que, para a VCI, chegará uma solução definitiva até ao final do ano. Mesmo assim, Rui Moreira avança que, independentemente da ação governamental, a autarquia portuense encontra-se a estudar “quais as medidas de mitigação” que pode tomar.

Neste lote de medidas, encontra-se por exemplo a restrição de pesados na VCI, no percurso compreendido entre a Ponte da Arrábida e o nó de Francos.

“E isso, se a IP não quiser fazer, podemos nós fazer através da Avenida AEP, que é municipal. Não gostaríamos de tomar medidas que não fossem articuladas com a IP, mas se for caso disso teremos de o fazer” – explica Rui Moreira.

“Esta não é uma obsessão municipal apenas por questões de mobilidade. Tem a ver também com a questão ambiental. Temos um compromisso ambiental de descarbonização com 2030 no horizonte e não o vamos conseguir atingir se não resolvermos o problema do excesso de carga na VCI. E sempre que há um sinistro, a cidade entra em trombose e não há medidas de mitigação relativamente a essa matéria” – acrescenta.

Apesar disso, o presidente da Câmara do Porto mostra-se “contente” com a promessa de Pinto Luz, que, no seu entender, chega tarde, mas é bem-vinda.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer