Os jurados classificaram “The Royal Road” como um “enigmático filme-ensaio” de Jenni Olson, que “questiona paradigmas instituídos de representação, historiografia e linguagem cinematográfica”. De acordo com a organização, a película testa os limites da linguagem cinematográfica de uma forma austera mas brilhante” e representa, para o júri, “um belíssimo anti-filme invulgarmente fértil para o pensamento”.
O público do evento, por sua vez, deu o prémio de melhor filme ao documentário “De Gravata e Unha Vermelha”, da brasileira Miriam Chnaiderman. O júri da competição oficial deste festival, composto por José Capela, Rui Filipe Oliveira e Toby Ashraf, atribuiu igualmente uma Menção Especial a “The Night”, do realizador chinês Zhao Hao. O prémio Melhor Filme, no valor de três mil euros, foi atribuído pela RTP, que vai transmitir “The Royal Road”.
Na 1.ª edição do Queer Porto, que teve início na passada quarta-feira e terminou na noite de sábado, foram exibidos 28 filmes de 13 países diferentes. De recordar que, na apresentação do evento, o diretor artístico João Ferreira garantiu estar já assegurado financiamento para mais dois anos de festival, com apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
Segunda-feira 12 Outubro, 2015
“The Royal Road” foi o ‘Melhor Filme’ do 1.º Queer Porto
O documentário “The Royal Road”, de Jenni Olson, venceu o prémio Melhor Filme, na primeira edição do Festival Internacional de Cinema Queer Porto.