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“A Cidade Global” chega ao Museu Soares dos Reis a 17 de maio

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Depois de ter passado pela capital, onde provocou polémica pelas dúvidas acerca da autenticidade de algumas obras, a exposição “A Cidade Global – Lisboa no Renascimento” abre a 17 de maio no Museu Soares dos Reis, no Porto.

Em Lisboa, onde esteve patente no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) de 23 de fevereiro a 9 de abril, “A Cidade Global” recebeu mais de 41 mil visitantes, segundo dados divulgados pelo MNAA.
Fonte da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) indicou à agência Lusa que as duas obras centrais da exposição, os dois quadros da “Rua dos Mercadores” (que terão sido pintados entre 1590 e 1610), vão regressar a Londres, mas “O Chafariz d´el Rey” (entre 1570 e 1580), da Coleção Berardo, vai ser também exibido no Porto.
A exposição provocou polémica porque os historiadores Diogo Ramada Curto e João Alves Dias lançaram dúvidas, no semanário Expresso, sobre a autenticidade das peças centrais: os dois quadros “A Rua Nova dos Mercadores”, ponto de partida da exposição, e “O Chafariz d’El-Rei”, que apresentam cenários da Lisboa do século XVI.
O MNAA realizou análises técnicas e confirmou na semana passada que o “O Chafariz d’El-Rei”, da Coleção Berardo, foi pintado na segunda metade do século XVI, confirmando que não foi realizada no século XX, como os historiadores defendiam.
Relativamente aos dois quadros “A Rua Nova dos Mercadores”, não foram realizadas peritagens já que o proprietário – a Sociedade de Antiquários de Londres – não autorizou a sua realização em Portugal.
A exposição que será agora apresentada no Museu Soares dos Reis revela uma capital no apogeu da globalização da época, devido aos Descobrimentos portugueses, sendo composta por 250 peças, de pintura, escultura e artes decorativas, a documentos originais de época e testemunhos de um tempo que chegam a incluir animais embalsamados, de outros continentes, revelados com os Descobrimentos.
Pintura, astrolábios, livros, porcelanas, caixas decoradas com madrepérola, rosários, tapeçarias, azulejos e mobiliário são algumas das peças que podem ser vistas nesta exposição, que inclui igualmente uma reconstituição possível da casa de Simão de Melo de Magalhães, capitão de Malaca, morador da rua Nova dos Mercadores.

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