
A partir desta terça-feira e até ao final do mês de setembro, a Polícia de Segurança Pública inicia a campanha “A solidariedade não tem idade- a PSP com os idosos”, que sinaliza situações de risco entre a população mais idosa.
Esta é uma iniciativa anual que segundo a PSP tem como objetivo “detectar casos de fragilidade social, vulnerabilidade física e psíquica comprometedores da segurança e casos de suspeita de crimes de violência doméstica ou outros contra a vida ou integridade física, promovendo de imediato o necessário apoio em articulação com outras entidades”.
Com a idade a avançar as vulnerabilidades físicas, psíquicas e mentais se vão agravando e fazem destas pessoas “vítimas preferenciais e menos aptas à autodefesa em relação a crimes contra o património”, como o roubo, burla e extorsão, e contra a liberdade pessoal, nomeadamente ameaça, coacção e sequestro. Desta forma a PSP realça para o “sentimento de insegurança incide de forma particularmente relevante sobre a população mais idosa”.
A PSP pede também atenção para um outro aspeto relacionado com “as frágeis condições de habitação, higiene, saúde pública, saúde individual ou alimentação”, e solicita atenção para estas conjunturas referindo que “todas estas condicionantes, sem um círculo familiar ou de vizinhança próximo e atento, potenciam situações de anonimato (sofrimento em silêncio) que inviabilizam eventuais intervenções de cariz assistencial e que a PSP, tanto por intermédio desta operação nacional, como por intermédio do trabalho diário do policiamento de proximidade, pretende reverter, contribuindo para reforçar a segurança destes cidadãos”
Em 2020, sinalizou quase mil idosos na operação “A solidariedade não tem idade – a PSP com os idosos”, 891 dos quais foram considerados de risco, com 508 de imediato encaminhados para instituições de apoio.
Fotografia: Site oficial PSP