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Projetos vencedores dos concursos para habitação acessível em Lordelo do Ouro já são conhecidos

Projetos vencedores dos concursos para habitação acessível em Lordelo do Ouro já são conhecidos

Foram oito os jovens arquitetos vencedores dos três concursos de conceção para o projeto de habitação acessível em Lordelo do Ouro, numa área próxima aos bairros municipais de Pinheiro Torres e da Mouteira, que vai permitir a construção entre 300 a 320 fogos, de tipologias T2 e T3, numa área superior a 95 mil metros quadrados.

Trata-se do “maior concurso público promovido pela Câmara do Porto nas últimas décadas”: o projeto de Lordelo do Ouro vai atribuir “mais de 1,5 milhões de euros em honorários: mais de 660 mil euros no concurso relativo à construção dos três edifícios, um montante superior a 500 mil euros no procedimento da construção dos dois edifícios e cerca de 464 mil euros no concurso das obras de urbanização”, explicita a autarquia.

O projeto de Lordelo do Ouro enquadra-se também no “eixo de promoção pública” do Programa Municipal de Promoção de Habitação Acessível. “Esta operação foi pensada com uma fortíssima componente de investimento público”, disse Pedro Baganha, vereador do Urbanismo, na cerimónia pública de anúncio das propostas de conceção vencedoras, que decorreu sexta-feira, no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.

O investimento municipal rondará os 43,8 milhões de euros (32,4 milhões de euros para a construção do edificado e 11,4 milhões de euros estimados para o arranjo urbanístico).

Recorde-se que havia três concursos distintos: “um para a conceção de obras de urbanização, espaço público e paisagismo, que contempla a renaturalização do troço da ribeira da Granja, bem como a reestruturação viária e urbanística de toda a área” e dois destinados, igualmente, à construção de cinco edifícios de habitação coletiva. 

No primeiro concurso, destinado à construção dos edifícios A, B e C de habitação coletiva, o primeiro lugar foi atribuído ao projeto dos arquitetos Francisco Pinto, Maria Eduarda Souto de Moura e Francisco Pina Cabral, entre 32 propostas rececionadas.

De acordo com o presidente do júri do concurso, o arquiteto Pedro Ramalho, “a proposta apresenta uma dinâmica entre volumes e uma aproximação morfológica e física à envolvente, evidencia uma sensibilidade às características do sítio urbano em que se insere, assim como uma preocupação com a relação que estabelece com o eixo do Campo Alegre/Diogo Botelho”.

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“Sem mimetizar as opções formais dos edifícios próximos, aposta numa solução formalmente autónoma, mas dialogante com as diferentes opções arquitetónicas e urbanísticas da envolvente, potenciando relações de vizinhança”, acrescentou.

O projeto apresentado por Filipe Madeira e Vânia Saraiva foi o vencedor do segundo concurso, para a construção do lote de edifícios D e E, tendo-se distinguindo entre as 29 candidaturas a competição. Uma proposta “competente e rigorosa na resposta aos diversos desafios que o programa de concurso apresenta”, considera o arquiteto Manuel Fernandes de Sá, presidente do júri deste concurso, acrescentando que o projeto atende “às relações urbanas mais próximas”, que “tem um desenho cuidado e atento à vivência contemporânea”, com especial atenção “às relações contínuas estabelecidas entre os espaços de cozinhar, de comer e de estar e na relação entre eles e o espaço exterior”.

O responsável disse ainda que “o princípio construtivo garante solução durável”, sendo que os materiais utilizados na fachada são o betão e o tijolo.

No que se refere ao terceiro concurso, relacionado com a urbanização e reorganização paisagística da área envolvente, o primeiro classificado foi o projeto conjunto de João Castelo Branco, Benedita Silva Pinto e Jorge Miguel Hugo Magalhães, entre 13 trabalhos submetidos.

“A proposta distingue-se por estruturar com clareza a área de intervenção, integrando um programa multifuncional e diversificado que multiplica as oportunidades de utilização do espaço”, indica o relatório final do júri presidido pelo arquiteto paisagista Paulo Farinha Marques, citado pelo Porto..

Cada um dos três projetos vencedores vai receber, como prémio do Município, um montante de 15 mil euros.

Foto: Filipa Brito | CM Porto

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