
O projeto de requalificação da avenida da Boavista não foi “considerado” numa candidatura a fundos comunitários, pelo que há necessidade de o “revisitar”.
“Esta candidatura [aprovada e relativa ao Parque Central da Asprela] envolvia dois grandes projetos. O projeto da avenida Boavista caiu por não ter sido considerado. Isto obriga-nos a revisitar o projeto Boavista”, afirmou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, na reunião pública do executivo.
Não há ainda informação acerca da possibilidade de nova candidatura a fundos comunitários.
O projeto, orçado em 4,2 milhões de euros, tinha início previsto em 2018 e prazo de obras de dois anos, no troço da avenida entre o Parque da Cidade e a zona da Fonte da Moura. Em junho de 2017, o autarca disse ter tudo pronto para lançar o concurso da empreitada, que seria candidatada a fundos comunitários.
Na reunião camarária de 13 de junho de 2017, explicou-se que a requalificação da avenida da Boavista, entre o Parque da Cidade e a Avenida Antunes Guimarães (na zona da Fonte da Moura), permitiria juntar 760 metros aos 2,5 quilómetros recuperados por troços desde 2005, na avenida que totaliza cerca de 5,5 quilómetros.
Segundo a agência Lusa, o projeto do arquiteto Rui Mealha, apresentado naquela data, previa uma otimização dos semáforos para melhorar a mobilidade, o reperfilamento e repavimentação, o alargamento dos passeios, mais de 200 árvores, mobiliário urbano e um separador central com percurso da água (fruto do desentubamento da ribeira de Aldoar), partilhado por peões e bicicletas.
No corredor central da avenida iria ser instalado “um percurso de água acompanhado por um percurso partilhado numa ecovia para peões e bicicletas, em saibro estabilizado (material também usado no Parque Cidade)”.
De acordo com o arquiteto, no total, aquele troço passaria a ter mais de 200 árvores, sobretudo carvalhos.