De acordo com os dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), só as regiões da Península de Setúbal, dos Açores, das Terras de Cister e do Algarve deverão registar aumentos (entre 10 e 20%), “motivados por condições climatéricas favoráveis a um bom desenvolvimento vegetativo das videiras”.
No Alentejo, por sua vez, prevê-se uma produção semelhante à da campanha passada, sendo que a quebra de produção mais acentuada deverá acontecer na região das Terras do Dão, com uma estimativa de menos 25% face à campanha anterior. Depois, na Madeira, no Minho, no Douro e Porto e nas regiões da Beira Atlântica e Terras da Beira é esperada uma redução de 10% na produção, sendo que em Trás-os-Montes a quebra poderá chegar aos 15% e nas regiões do Tejo e de Lisboa deverá ficar-se pelos 5%. O IVV explicou ainda que, na maioria das regiões onde se perspetiva uma quebra de produção, as vinhas foram “afetadas por vários agentes, destacando-se o míldio e o oídio, que se desenvolveram devido a condições climáticas adversas”.
