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Primeiro índice mundial para medir a qualidade das elites tem chancela da FEP

Primeiro índice mundial para medir a qualidade das elites tem chancela da FEP

A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) e a Universidade de Saint Gallen (Suíça), em colaboração com uma rede internacional de parceiros e instituições académicas, desenvolveram o Índice de Qualidade das Elites – o EQx2020. No relatório, as elites portuguesas encontram-se a meio da tabela (14.º) entre 32 países analisados, mas acima de Espanha, Itália ou França.

O primeiro índice mundial para medir a qualidade das elites, nomeadamente a forma como as ações e as diferentes abordagens na geração de riqueza das elites favorecem ou dificultam o progresso do seu país, foi divulgado quarta-feira.

Trata-se de um índice de economia política baseado em quatro indicadores principais – poder económico, valor económico, poder político e valor político – que permite aferir a qualidade das elites de um determinado país e ajuda a prever como as empresas, sociedades e países irão alcançar o sucesso em termos de crescimento económico e de desenvolvimento humano.

O EQx2020 abrangeu 32 países a nível mundial. Singapura ocupa o primeiro lugar no ranking, sendo as elites empresariais desta cidade-Estado as maiores criadoras de valor do planeta.

Em segundo lugar está a Suíça, a Alemanha em terceiro, seguindo-se o Reino Unido (4.º) e os Estados Unidos (5.º).

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As elites portuguesas estão classificadas a meio da tabela (na 14.ª posição) no conjunto dos países analisados, apresentando melhor posicionamento que outros países do Sul da Europa como a Itália (17.ª), Espanha (18.ª) ou França (15.ª).

“Esta realidade poderá ser o catalisador de uma nova fase de convergência real com os restantes países Europeus, já iniciada antes da atual crise pandémica, mas que com esta sofreu um forte revés. Esta classificação esconde, contudo, grandes disparidades ao nível das quatro áreas do índice, revelando melhor desempenho ao nível da capacidade de criação de valor por parte das elites económicas (10º) e muito pior pelas elites políticas (25ª)”, destaca Cláudia Ribeiro, que juntamente com Óscar Afonso (ambos professores da FEP e ambos investigadores do CEF.UP), é responsável pelo estudo a nível nacional.

“Avaliar os modelos de negócio das elites de um país em termos de criação de valor – em oposição à extração de valor da sociedade em geral – é um fator crucial para compreender e prever o conjunto alargado das oportunidades de negócio de um país, o seu perfil de risco e o seu potencial de crescimento futuro”, explica Tomas Casas, professor da Universidade de St.Gallen.

O Índice da Qualidade das Elites é “um recurso extremamente valioso, agora à disposição dos nossos líderes, para os ajudar a compreender como as suas ações podem contribuir para diferentes níveis de desenvolvimento”, considera Tomas Casas.

Segundo avança a U.Porto, o próximo relatório – EQx2021 – contemplará mais de 100 países, estando o seu lançamento previsto para janeiro de 2021.

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