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Presidente da República vai receber Rui Moreira por causa do projeto do Matadouro

Presidente da República vai receber Rui Moreira por causa do projeto do Matadouro

Marcelo Rebelo de Sousa vai receber em audiência conjunta os presidentes das câmaras do Porto, Rui Moreira, e Lisboa, Fernando Medina, depois dos autarcas terem enviado um ofício conjunto a solicitar uma audiência para falar sobre os projetos que continuam presos no Tribunal de Contas (TdC), fundamentais para as respetivas cidades.

A audiência acontecerá no início de março, revelou quinta-feira Rui Moreira.

No ofício enviado quarta-feira, os autarcas do Porto e Lisboa explicam a Marcelo Rebelo de Sousa que passou “mais de um ano sobre a apresentação de dois recursos” pelos dois Municípios, “relativos à recusa de vistos pelo Tribunal de Contas a dois projetos estruturantes para as duas cidades”: no caso de Lisboa, um grande projeto de habitação a renda acessível, que visa responder a um conhecido problema de habitação nas cidades atualmente; no Porto, o projeto para o Matadouro Municipal, que representaria a solução para um problema de três vértices, nomeadamente a reabilitação urbana, social e cultural da zona mais desfavorecida da cidade, explica o portal de notícias da autarquia portuense.

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De referir que o TdC não tem prazo obrigatório para se pronunciar. Mas, para Rui Moreira, a ausência de resposta do TdC configura uma situação de “veto político”. “Uma coisa parece-me óbvia: ainda hão-de me explicar se isto não é um veto político”, disse Rui Moreira, citado pelo Porto..

Para Rui Moreira e Fernando Medina, está “em causa o normal funcionamento das instituições”, motivo pelo qual pretendem a intervenção do Presidente da República enquanto garante do funcionamento normal das instituições democráticas em que o Estado assenta.

Recorde-se que o TdC recusou o visto ao contrato de empreitada que a empresa municipal Go Porto queria celebrar com a Mota-Engil para a reconversão e exploração do Matadouro durante 30 anos e por 40 milhões de euros, no início de fevereiro de 2019 devido a “ilegalidades” encontradas. Inconformada com a decisão, a Câmara do Porto interpôs recurso, mas ainda não teve qualquer resposta.

Foto: Kengo Kuma and Associates with OODA

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