
A Associação para o Desenvolvimento do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve foi a grande vencedora da edição 2020 do Prémio Manuel da Mota, dedicado ao tema “Portugal vence a Covid-19”, que teve como objetivo “distinguir projetos inovadores de combate à crise epidémica e às suas consequências junto da população, nas áreas da pobreza e exclusão social, saúde, educação, emprego, inovação e empreendedorismo social, inclusão digital e tecnológica e apoio à família”.
Constituída pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve e Centro de Investigação em Biomedicina da Universidade do Algarve, a associação foi premiada com o valor de 50 mil euros pelo desenvolvimento do projeto “ABC-COVID”.
“Este projeto, com impacto na população do Algarve, Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, integrou várias iniciativas para mitigar a propagação da COVID-19 no país, como a produção de álcool gel, de meio de transporte viral, de zaragatoas e de kits de diagnóstico para todo o país; a criação de um laboratório para a realização de testes diagnósticos e de um sistema de colheita de amostras, a criação de uma plataforma de informação para os profissionais de saúde e a investigação com base nos testes de rastreio serológico, entre outras”, salientaram os promotores, em comunicado enviado à VIVA!.
Por sua vez, a Associação Tempos Brilhantes, de Penela, e a Associação de Socorros Mútuos Mutualista Covilhanense, da Covilhã, arrecadaram, respetivamente, o segundo e terceiro prémios.
A Associação Tempos Brilhantes foi premiada com o segundo lugar, no valor de 25 mil euros, pelo desenvolvimento do projeto “Escola ON”, que “criou uma solução digital que integra outras ferramentas tecnológicas para apoiar as escolas e todos os elementos da comunidade educativa, respeitando a autonomia pedagógica de cada”.
Já a Associação de Socorros Mútuos Mutualista Covilhanense recebeu o valor de 10 mil euros, pelo projeto “Vida+ em Meio Rural”. Dirigido à população idosa das freguesias rurais do concelho da Covilhã, a iniciativa visa “a promoção da saúde, da qualidade de vida e do bem-estar dos idosos, através da prestação de serviços domiciliários integrados nas áreas da enfermagem, médica, animação, acompanhamento psicossocial e farmacêutico”, de forma a “mitigar os efeitos da pandemia e a promover a qualidade de vida em casa, potenciando um envelhecimento mais autónomo e saudável, agregando a inovação tecnológica, e a realidade virtual aos serviços domiciliários”, conclui a organização.